Coletivo Cultural Mulheres do Alfenim é lançado em Agrestina

Coletivo Cultural Mulheres do Alfenim é lançado em Agrestina

Por: Aguida Barros


Projeto marca um novo tempo para a tradição do Alfenim no Estado

Foi lançado ontem (20), durante o 2° Encontro Mulher que Faz, proporcionado pelo Consórcio de Municípios do Agreste e Mata Sul de Pernambuco (COMAGSUL), o “Coletivo Cultural Mulheres do Alfenim de Agrestina”, um projeto da Secretaria de Cultura e Turismo de Agrestina que une mulheres doceiras, tradição familiar e empreendedorismo feminino.

O projeto foi lançado durante o 2° Encontro Mulher que Faz, movimento criado em 2019, em Brasília, pela Empresa Movimento Gente que Faz. Além da capital pernambucana, Agrestina e mais sete municípios receberam o evento, em alusão ao Dia Internacional da Mulher. O tema do encontro foi “Autoempreendimento Feminino: Repensando comportamentos e ressignificando saberes”, com o objetivo de fortalecer o empreendedorismo feminino.

Além da exposição de seus trabalhos manuais no evento, artesãs agrestinenses da linguagem de gastronomia e pintura tiveram um dia repleto de conhecimento com palestras comportamentais, de planejamento, inovação e finanças, conduzidas pela especialista comportamental, Valdistela Caú, a criadora do Movimento Gente que Faz, Rubia Vasconcelos, a consultora de eventos, Verônica Ribeiro, e a consultora financeira, Vivi Santos.

Durante a programação, a Secretaria de Cultura e Turismo realizou o lançamento do coletivo, um projeto formado por três doceiras, herdeiras da técnica aprendida com Dona Menininha do Alfenim, Patrimônio Vivo de Pernambuco. Dona Neném e Silvania, filha e nora de Dona Menininha, e Meire, de outra linhagem familiar produtora do doce na cidade, integram o projeto. Essas mulheres, junto aos seus núcleos familiares, encabeçam agora a preservação desta importante tradição culinária, que faz parte da gastronomia popular pernambucana.

A Secretaria de Cultura e Turismo explica que o doce está em vias de extinção, uma vez que os mestres produtores se encontram em idade avançada e grande parte das novas gerações não aprenderam a arte e os segredos de fazê-lo. Por isso, o coletivo marca um novo momento para a tradição do Alfenim no Estado.

Fotos: Adriano Monteiro/Decom

Sérgio Xavier

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