Gilson Filho propõe multa de até R$ 1 milhão para quem agredir a fé cristã em RecifeApós polêmica em Porto Alegre envolvendo performance teatral com imagem de Jesus, vereador do PL anuncia projeto de lei para proteger os valores religiosos e combater ataques à fé cristã.
O vereador Gilson Filho, do Partido Liberal, publicou, nesta terça-feira (28), um vídeo nas redes sociais para anunciar que apresentará um projeto de lei na Câmara Municipal do Recife para multar em até R$ 1 milhão quem agredir a fé cristã. A proposta surge após o parlamentar assistir a um vídeo de um evento carnavalesco realizado por um coletivo teatral de Porto Alegre, o Bloco da Laje, que vem gerando polêmica em todo o país.
No vídeo, um homem usando uma coroa de espinhos, colorida com as cores da bandeira LGBTQIA+, realiza um striptease, fazendo referência à imagem de Jesus Cristo de forma considerada por muitos como ofensiva. O ato, que ocorreu no contexto de uma performance artística, provocou indignação em diversos grupos religiosos.
Em suas redes sociais, Gilson Filho se manifestou com veemência contra o ocorrido e afirmou que o episódio não tem qualquer relação com liberdade de expressão, mas sim com um ataque à fé cristã de milhões de pessoas. “O que aconteceu em Porto Alegre, com a imagem de Jesus sendo usada de forma tão ofensiva, não é liberdade de expressão. Isso é um ataque direto à fé de milhões de pessoas, que têm direito ao respeito e à dignidade”, declarou o vereador.
A proposta de Gilson Filho, que prevê multas de até R$ 1 milhão para quem desrespeitar a religião cristã, é uma tentativa de criar mecanismos legais para proteger os valores religiosos e coibir atos considerados como provocação ou agressão à fé cristã. O vereador enfatizou que, com a medida, busca assegurar a convivência pacífica entre as diferentes religiões e garantir o direito dos cristãos de verem sua fé respeitada.
A iniciativa gerou reações divididas nas redes sociais, com apoio de grupos religiosos e críticas de defensores da liberdade de expressão e da arte. Gilson Filho, no entanto, reforçou que sua intenção não é cercear a liberdade artística, mas sim garantir que manifestações que afrontem diretamente as crenças de milhões de pessoas sejam punidas.