Ministro André de Paula participa do lançamento do Anuário da Piscicultura 2025

Aconteceu hoje, 26 de fevereiro, o lançamento do Anuário da Piscicultura 2025, publicação feita pela Associação Brasileira da Piscicultura (PeixeBR) e traz dados importantes sobre o setor pesqueiro. O evento contou com a presença do ministro da Pesca e Aquicultura, André de Paula, que elogiou a importância da publicação.
Para ele, o documento certamente ajuda a direcionar as ações para o setor. “São números que nos estimulam e que merecem ser celebrados, mas também são desafios. Tudo que o Anuário nos traz nos diversos setores da nossa aquicultura faz com que a gente possa fazer leituras mais precisas e planejar com mais consistência e maior eficácia nossas ações no futuro”, completou o ministro.
De acordo com o anuário, o mercado do pescado tem mesmo muito o que comemorar. Mesmo com as instabilidades enfrentadas pelo setor em 2024, a piscicultura teve um crescimento de 9,2% em comparação com 2023. De acordo com a publicação, foram produzidas 968.745 toneladas no ano passado e 887.029, no anterior.
O bom resultado de 2024 foi puxado principalmente pela produção de tilápia, que teve um crescimento de 14,36%, com 662.230 toneladas, contra 579.029 em 2023. Nem mesmo a oscilação na cotação prejudicou o cultivo do peixe. Outras espécies também tiveram um aumento de 7,5% na produção, com 47.810 toneladas no ano passado e 44.470 no ano anterior.
Entre os peixes nativos, houve uma queda de 1,8%, com 258.705 toneladas produzidas em 2024 e 263.705 em 2023. No entanto, a alta nos preços conseguiu manter a lucratividade do piscicultor.
Em comparação com levantamentos anteriores da Peixe BR, o cultivo de peixes em 2024 foi o maior em 10 anos. Ao todo, houve um crescimento de 51,8%. O presidente da Peixe BR, Francisco Medeiros, acredita que o aumento da demanda interna contribuiu bastante para esse resultado.
“Definitivamente, o brasileiro aprendeu a apreciar nossos peixes. Assim como na parte norte do país, a tilápia assumiu relevância indiscutível no centro-sul, tornando-se presença semanal no prato e na alimentação das famílias brasileiras. Essa consistência da demanda é um ingrediente essencial para o contínuo aumento da produção dessa proteína animal que mais cresceu na última década”, concluiu.
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