GRAVATÁ: Secretária de Assistência Social vivencia a experiência de ser gari por um dia
Em homenagem ao dia do Gari, a primeira dama Viviane Facundes atuou no centro da cidade para sentir na pele como é o dia a dia dos agentes de limpeza
Na tarde da quarta-feira (19) a secretária de Assistência Social e Juventude, Viviane Facundes vivenciou uma experiência nova. Caracterizada de agente de limpeza da Via Ambiental, acompanhada de Filipe Vasconcelos, eles passaram a tarde pelo centro da cidade realizando a limpeza das ruas, e sentindo o dia a dia dos garis.
“Essa experiência que eu tive hoje, eu digo que é uma experiência dada por Deus. Como eu vivo no dia a dia com as pessoas pedindo emprego e dizendo que aceita qualquer coisa, até um emprego e gari. Eu comecei a ver que não valorizam a categoria e eu quis viver esse momento e eu saber e ter mais certeza daquilo que eu já tenho. Ser gari não é ser qualquer coisa, ser gari é ser gente é trabalhar de forma digna. Merece respeito, nossa atenção, nossa admiração, nossa solidariedade e o nosso compromisso é com as pessoas”, disse a primeira dama, Viviane Facundes.
Ela ainda destaca a importância de valorizar as pessoas: “Ser gari não é ser qualquer coisa! Ser gari é ser gente. Merece respeito e dignidade! A todos, quero que recebam meu carinho, o meu respeito, e a minha admiração. Na verdade eu não quero aparecer porque passei uma tarde sendo gari, eu não sou gari e todos sabem. Mas eu quis sentir na pele o que eles passam no dia a dia, como eles são tratados”, explica.
Esses profissionais que, muitas vezes são invisíveis na sociedade, receberam o carinho e a homenagem da Prefeitura de Gravatá e da empresa Via Ambiental em dois momentos: um café da manhã, e outro, no final da tarde para a equipe do segundo turno.
Durante o segundo encontro, Viviane Facundes, ainda caracterizada de gari, participou entre os demais profissionais e foi quando se apresentou para que todos soubessem da iniciativa da secretária de Assistência Social e Juventude.
“A partir daí a gente começa a enxergar a gestão de uma forma diferente, começa a tratar e fazer gestão humanizada. É isso que a gente precisa fazer, humanizar. Por isso que eu quis ter essa experiência, ver, sentir, que quando o gari chega em determinados lugares as pessoas se levantam, que quando o gari diz, muita gente não acredita. Mas quando estamos de fora e nos colocamos no lugar deles, aí a gente sabe que realmente eles passam por esse tipo de preconceito, e isso não é admissível. Então mais uma vez eu digo, se colocar no lugar do outro é importante pra fazermos diferente. É olhar o ser humano com olhos de Deus. É estar a serviço do outro e não para se exibir e exaltar. Eu não preciso disso, eu quero sempre me colocar no lugar do outro, pra mostrar um trabalho digno, um trabalho respeitoso com as pessoas, e é esse compromisso que assumimos com as pessoas.
Fotos: Anderson Souza e Ednaldo Lourenço (SECOM
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