Em Pernambuco, casos de síndrome respiratória aguda grave aumentam 54% em 7 dias
Os casos de síndrome respiratória aguda grave (srag) em Pernambuco permaneciam em nível de estabilidade, com leves oscilações, até a semana epidemiológica de número 50, que compreende o período de 12 a 18 deste mês. Mas, na penúltima semana do ano, a 51ª, que terminou no sábado (25), o número de pessoas com quadro de srag deu um salto, com um aumento de 54% em relação a sete dias anteriores.
Na 50ª semana, foram notificados 366 casos de srag, condição que pode ser causada por diversos agentes (como coronavírus e influenza) e exige internamento hospitalar. Na semana seguinte, a 51ª, o número pulou para 566 casos. Com isso, Pernambuco volta ao patamar de julho (em relação a números absolutos de srag) e interrompe uma sequência de semanas de estabilidade em srag, o que coincide com o aumento expressivo de pessoas com diagnóstico de gripe no Estado.
Em nota enviada ao JC, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) informa que, há pouco mais de uma semana, vem notando o aumento de doenças respiratórias no Estado.
“Também foram diagnosticadas laboratorialmente as primeiras ocorrências da influenza A (H3N2), doença sazonal e que vem acometendo diversas regiões brasileiras. Por isso, nesta última semana, foi divulgada nota técnica e realizada capacitação com a rede de saúde para reforçar as informações sobre a influenza, importância da notificação dos casos de síndrome respiratória aguda grave (srag) e diagnóstico diferencial com a covid19, inclusive por meio das análises laboratoriais pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen-PE)”, diz a SES.
Essas ações, frisa a secretaria, têm tornado a vigilância mais sensível, o que é indispensável para monitoramento dos casos e dos vírus em circulação no Estado.
Além disso, a SES ressalta que as ocorrências de srag causadas por covid-19 vêm se mantendo estáveis nos últimos dias.