ROMILDO ROLIM: UMA DAS ESCOLHAS ACERTADAS DO PRESIDENTE JAIR BOLSONARO

Uma das grandes escolhas – e a decisão de trazer de volta – foi do atual presidente do Banco do Nordeste do Brasil.

Por Marcos Lima Mochila

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Em comemoração aos seus 1000 dias de governo, o presidente Jair Bolsonaro foi entrevistado de forma exclusiva pelo programa Direto ao Ponto da Jovem Pan. O sucesso foi absoluto, atingindo audiência histórica com centenas de milhares de pessoas assistindo simultaneamente.

Na entrevista concedida com exclusividade à Jovem Pan, em comemoração aos 1000 dias de governo, a emissora atingiu uma audiência histórica, com centenas de milhares de pessoas assistindo simultaneamente, um sucesso foi absoluto.

Isto se deve porque, a cada dia que passa, mas as pessoas se convencem que a opção de continuidade do atual governo é a mais plausível. Nesses 1000 dias não houve um único caso de corrupção no governo, sobretudo com a participação ou anuência do presidente, embora ao longo desse período tenham tentado lhe imputar diversos.

E se deve também porque, na maioria das vezes, apesar de tantas mudanças nos ministérios, o presidente acertou em cheio na escolha de seus auxiliares: ministros, presidentes, secretários e diretores das instituições governamentais.

Uma das grandes escolhas – e a decisão de trazer de volta – foi do atual presidente do Banco do Nordeste do Brasil, Romildo Rolim.

Excelente técnico, resistente e bom articulador, Rolim sempre demonstrou um ótimo nível de articulação em um ambiente cuja indicação e permanência no cargo passa também pela influência política.

Durante toda a sua história na instituição financeira, mormente nos argos de direção, o banco sempre manteve um desempenho de grande eficiência dos resultados. Recentemente, inclusive, esse desempenho foi aferido por ranking mundial dando motivos para o presidente Romildo Rolim abrir o sorriso e se satisfazer com sua atuação como presidente.

Vale a pena repisar uma recente matéria do jornalista Fábio Campos (*), o competentíssimo editor do portal Focus.Jor,no seu blog, no início deste mês (https://www.focus.jor.br/tecnico-resistente-e-bom-articulador-rolim-se-mantem-no-comando-do-bnb/):

Atenção: passados nove dias do prazo apontado como limite (31 de agosto) para deixar a presidência do Banco do Nordeste, Romildo Rolim se mantém no cargo e, a julgar pelos desdobramentos ocorridos nos últimos dias, deve permanecer no comando da instituição financeira federal, a única estatal do setor com sede na Região Nordeste.

No dizer de uma fonte ouvida pelo Focus em Brasília, Rolim tem demonstrado, além da plena capacidade técnica na gestão do Banco, possuir ‘a resistência de um mandacaru’. Afinal, sustenta a posição desde que foi nomeado pelo então presidente Michel Temer, em dezembro de 2017. Antes, com Dilma Rousseff, já ocupava uma das diretorias do BNB. Servidor de carreira da instituição, está perto de completar quatro anos praticamente ininterruptos à frente do Banco.

Ao longo dessa trajetória, Romildo Rolim tendo resistido a diversas articulações que visavam a sua substituição. Em junho de 2020, já com Jair Bolsonaro na presidência e Paulo Guedes na Economia, chegou a ser formalmente substituído pelo economista Alexandre Cabral, que mesmo oficialmente nomeado não chegou nem a tomar posse após o noticiário econômico relatar que seu nome era alvo de uma apuração do Tribunal de Contas da União (TCU).

No fim das contas, menos de 24 horas após a nomeação, Cabral foi exonerado e Rolim voltou para a função.

Nas últimas semanas, ressurgiram especulações em torno da substituição de Rolim. O fim do seu mandato seria um fato obrigatório em função de diretrizes abrigadas pelo Estatuto do BNB e pela Lei das Estatais, que estabelece regras de rotatividade no comando das empresas públicas. Porém, há controvérsias a respeito desses pontos.

Romildo Rolim é administrador, contador, especialista em Gestão Empresarial e em Normas Internacionais, Auditoria Interna, além de Mestre em Avaliação de Políticas Públicas. É funcionário do Banco do Nordeste desde 31 de julho de 1989.

No Banco, trabalhou em agência, ocupou cargos técnicos relacionados com atividades de análise e acompanhamento de projetos, gerenciou o Ambiente de Análise de Acompanhamento de Operações de Crédito, a Unidade de Recuperação de Crédito do Ceará, o Ambiente de Controles Internos e o Ambiente de Auditoria Interna.

Também foi superintendente de Operações Financeiras e Mercado de Capitais e da área de Reestruturação de Ativos, diretor Financeiro e de Crédito e presidiu o Banco por dois anos e cinco meses.

Na Edição 115 a Revista Total publicou matéria sobre o Trio de Ferro do Comando de Instituições Financeiras do Governo Bolsonaro: Romildo Rolim, Fausto Ribeiro – presidente do Banco do Brasil – e Gustavo Montezano – presidente do BNDES, omitindo o nome de Dr. Pedro Guimarães, presidente da CEF, porque este já havia sido focado em matéria da Edição 114, com uma dissertação total do perfil de Rolim e dos demais presidentes do trio.

(*) Fábio Campos

Jornalista graduado pela Universidade Federal do Ceará (UFC), foi repórter de política e articulista do O Povo, o mais tradicional veículo de jornalismo impresso do Ceará, onde editou a Coluna Política por 14 anos (1996-2010) e a Coluna Fábio Campos por sete anos (2010-2017). Também foi editorialista do mesmo veículo entre 2013 e 2017.

Sérgio Xavier

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