Maria Arraes assina carta em defesa da democracia e participa de ato na Faculdade de Direito do Recife
Manifesto já conta com mais de 900 mil assinaturas e ato de leitura da Carta pela Democracia de Direito aconteceu, simultaneamente, em várias cidades do País
A candidata a deputada federal, Maria Arraes, participou, nesta quinta-feira (11), da apresentação da “Carta às brasileiras e aos brasileiros pela Democracia de Direito”, na Faculdade de Direito do Recife (FDR), da Universidade Federal de Pernambuco, no centro da cidade. A leitura da carta também aconteceu em vários locais do País, como Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Fortaleza, entre outras cidades.
“Essa carta, que defende a democracia e o sistema eleitoral, se inspira na carta de 1977, um marco de oposição à ditadura militar, da qual meu avô, Miguel Arraes, foi símbolo de resistência”, comentou Maria Arraes. O manifesto foi organizado pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), após seguidos ataques sem provas de Bolsonaro ao sistema eleitoral brasileiro e às urnas eletrônicas e já tem mais de 900 mil assinaturas, entre elas a de Maria Arraes. O documento defende o Estado Democrático de Direito, as urnas eletrônicas e o resultado das eleições de outubro.
Em 1977, o documento pedia a convocação da Assembleia Nacional Constituinte e o resgate da legitimidade de nossas instituições, restabelecendo o Estado Democrático de Direito. “Nossa democracia vem crescendo desde então, mas muito ainda precisa ser feito. Principalmente quando se tem um Governo que tenta, incansavelmente, descredibilizar nossas instituições e o sistema eleitoral. Mas as nossas eleições, com o processo eletrônico de apuração, têm servido de exemplo para o mundo. A gente precisa ter em mente que, para enfrentar todos os desafios do nosso país, primeiro temos que respeitar o resultado das urnas no dia 2 de outubro. Não há mais espaço para retrocessos autoritários”, comentou Maria Arraes.
Também estiverem presentes na leitura da carta, o diretor da Faculdade de Direito do Recife, Francisco de Queiroz; a vice-presidente da OAB-PE, Ingrid Zanella, entre outros nomes do Direito em Pernambuco. Quinze pessoas, representando os movimentos sociais, fizeram a leitura do documento.