“Maria Arraes se reúne com moradores do Ibura e destaca importância de políticas públicas de habitação e planejamento urbano

Atividade foi coordenada por Clayton Leal, liderança política e comunitária da UR-2

A candidata a deputada federal, Maria Arraes, participou, na noite de ontem, de uma reunião com apoiadores na UR-2, no Ibura, Zona Sul do Recife. A atividade foi coordenada por Clayton Leal, liderança política e comunitária da UR-2.

Maria conversou com a população e ouviu muitos relatos sobre os problemas enfrentados pelos moradores, em especial com as dificuldades no transporte público de passageiros, alagamentos, deslizamento de barreiras e ausência de uma política de habitação.

“As chuvas acontecem sempre e vão continuar acontecendo. Esse não é o problema. O problema real é a falta de ação, de compromisso do poder público, que se omite e não faz o que é sua obrigação. Os desastres aqui em Pernambuco, em sua maioria, atingem a um público muito específico. E é exatamente as famílias que moram nas comunidades mais carentes, sob risco constante de deslizamentos, alagamentos e outras tragédias anunciadas. No começo deste ano foram mais de 130 mortes por conta de deslizamentos. Não houve vítimas em bairros de classe média como Boa Viagem, Rosarinho, Espinheiro. Mas aqui no Ibura a gente sabe o que aconteceu. Lá da Câmara dos Deputados, vou trabalhar para apoiar o governo de Marília Arraes a garantir habitação e ações preventivas permanentes, que evitem esse sofrimento que o povo pernambucano passa todos os anos”, destacou Maria Arraes.

“A gente tem que ter esperança, sabendo que Pernambuco tem uma vocação para liderança e nosso povo não se curva. A gente vai devolver a autoestima do povo pernambucano, o brilho nos olhos”, completou Maria. Importantes líderes do Ibura estiveram presentes no encontro, como Arlan (UR-3) e Eliana Barbosa (UR-10).

REALIDADE – O déficit habitacional em Pernambuco é de mais de 330 mil moradias – o 4º maior do Nordeste. Sem ação efetiva, em 2030, segundo estudos do setor, esse número pode chegar a 660 mil unidades. Cerca de 20% das casas próprias não são legalizadas por estarem em áreas de risco, como encostas, alagados e calhas dos rios.

Sérgio Xavier

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