Bicentenário da independência: Marco Histórico de um povo rico e miscigenado
Chegou o Marco Histórico dos 200 anos da independência do Brasil, com ele, muitas reflexões acerca desse caminho trilhado pelo País e seu Povo.
Mais a comemorar ou a buscar: eis a reflexão!
O bicentenário da independência do Brasil marca a unificação de um povo rico e miscigenado! Marca a luta de tantos nomes além do de D. Pedro I: Leopoldina, Bonifácio, Zumbi, Maria Quitéria, Tiradentes, e mais tantos de um povo que, infelizmente, não tem seus nomes registrados nos livros de História!
A declaração da independência, infelizmente, mais do que um ato heroico, foi um ato politico que não foi acompanhada de mudanças sociais, muito menos da real e concreta independência de Portugal.
O povo, que não sentiu a diferença de colônia para império, foi deixado de lado pelas lideranças políticas da época, mesmo depois de batalhas como a Inconfidência, Cabrito, Pirajá e Itaparica, sustentadas pela garra de brasileiros.
O bicentenário marca, acima de tudo, a luta constante por uma real independência do Brasil em relação a seus colonizadores.
É esse sentido de independência enraizada na “gente brasileira” que revela, mais e mais, que o bicentenário vai além da memória de um ato formal de independência do País, pois esbraveja a capacidade de um povo destemido e altivo, que sempre caminhou à frente dos obstáculos encontrados.
Viva uma nação rica, miscigenada, de indígenas, pretos, brancos, amarelos, e de quem mais agregue à nossa cultura!
A independência foi mais um dos marcos que registram a esperança de dias melhores, sem pendências não resolvidas até hoje. Pendências que, com muita luta, democracia e amor pela Nação vão ser resolvidas: é a esperança que move um povo guerreiro.
Muito se tem a comemorar acerca das conquistas obtidas ao longo dos anos, mas muito também se tem a buscar quanto às pendências deixadas pelo caminho.
O bicentenário reflete muito do que é o Brasil, das suas origens e do que tende a ser no futuro, pois seus marcos históricos são princípios que explicam a cultura que sustenta a marca de um Povo “gigante pela própria natureza”.
Viva a cultura de um povo que há 200 anos pode ser chamado de BRASILEIRO!
Por Raissa Braga
Docente do curso de Direito da Wyden