Em Audiência Pública, Conselho de Defesa do Meio Ambiente (Codema), propõe criação de Sistema Municipal de Unidades de Conservação (SMUC)
Evento foi realizado na última sexta-feira (09), na Câmara de Vereadores de Garanhuns, dentro da programação da Semana do Meio Ambiente
A Secretaria de Desenvolvimento Rural e Meio Ambiente (SDRMA), juntamente do Conselho Municipal do Meio Ambiente (Codema), realizou na última sexta-feira (09), na Câmara de Vereadores de Garanhuns, por meio de proposta de Projeto de Lei, a 1ª Audiência Pública voltada à criação do Sistema Municipal de Unidades de Conservação (SMUC). A ação visa, de acordo o PL, proteger as espécies ameaçadas, os recursos hídricos, o microclima e os demais atributos e recursos naturais no âmbito regional e municipal.
Com o Sistema Municipal de Unidades de Conservação (SMUC) implantado, a ideia é que A SDRMA reconheça e identifique com mais precisão, áreas em Garanhuns com potencial para tornassem unidades de conservação, seja na categoria de uso sustentável, como na categoria de proteção integral, conforme as subcategorias de cada grupo, de acordo com a proposta. A partir de agora, o projeto será encaminhado à Procuradoria Geral onde passará por análise e posteriormente volta à Câmara de Vereadores para aprovação dos pares da Casa Raimundo de Moraes.
Para o presidente do Codema, Marcílio Luna, o projeto irá aprimorar ainda mais as políticas públicas ambientais. “A criação de unidades de conservação é a forma mais eficiente de promover a preservação e conservação da biodiversidade. O Sistema Municipal de Unidades de Conservação (SMUC), é pensado com a concepção de potencializar o papel das UCs, de modo que sejam planejadas e administradas de maneira integrada”, destaca.
O titular da pasta, Neilton Falcão, fala da importância da criação do sistema. “Garanhuns é um município que contempla uma formação florestal da Mata Atlântica do tipo Brejo de Altitude. Com ocorrências de muitas nascentes, por exemplo, é necessário que as áreas que apresentam essas características de grande relevância ecológicas, sejam protegidas. A cidade ganha com isso, tanto no aspecto de salvaguardar esses espaços, como também em pesquisas, turismo, saúde, lazer e desenvolvimento”, enfatiza.
Texto: Allan Gustavo
Fotos: Hilton Marques