Diretor do Sport detalha obras na Ilha e promete campo sem alagamentos: “Garanto em 100%”

Diretor do Sport detalha obras na Ilha e promete campo sem alagamentos: “Garanto em 100%”

Superintendente de estrutura e patrimônio do Leão, Leonardo Reis concede exclusiva ao ge sobre reformas no estádio, explica o porquê da demora em retirar grama do campo, e mais

Por Camila Sousa e Juan Torres — Recife

Em pouco mais de cinco meses, dentro do tempo estimado pela gestão, o gramado da Ilha do Retiro não terá mais episódios de alagamento, problema tornado habitual nos últimos anos. A garantia quem dá é Leonardo Reis, superintendente de estrutura e patrimônio do Sport

Com exclusividade para o ge, o diretor deu detalhes sobre o andamento e tempo estimado das obras que acontecem no estádio e explicou o porquê da reforma ter demorado a começar com a presença das máquinas.

Na prática, os equipamentos só apareceram no campo na última sexta e não em 4 de dezembro, como era o plano inicial divulgado pelo clube para o início da retirada do grosso do gramado.Parte da torcida, nas redes sociais, cobrou pelo suposto atraso, e a reportagem checou. 

“As máquinas começaram a trabalhar imediatamente após a concessão da licença de obra, porque a gente não pode fazer uma interferência dessa monta sem ter uma licença. De forma pontual, começamos em 4 de dezembro na parte da arquibancada central, mas um trabalho doméstico, porque a gente não podia ainda ter essas máquinas”, afirma.

Vamos resolver em 100% (os alagamentos), apesar de nós termos um desnível, por assim dizer, das águas do rio aqui ao lado do clube, nós termos um manancial. E isso dificulta bastante. Mas estudamos para ter essa resolutiva, por que o problema é o sistema de drenagem. Teremos jogo aqui fazendo sol, chuva, de dia ou de noite, na nossa casa – diz Reis.

Agora, o que está sendo feito? 

Nessa primeira intervenção, o Sport vai retirar todo o gramado e a drenagem obsoleta da Ilha do Retiro, renovando-a por uma de alta linha. Serão cerca de 5.500 m³ de material a ser retirado e um total aproximado de 650 caçambas para descartar os entulhos. 

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Para esta retirada com as máquinas, o prazo do clube é de 60 dias, quando, depois do procedimento, o próximo passo será delegado à empresa contratada para fazer o novo campo – com estimativa média de 120 a 150 dias para conclusão dentro de “um cronograma apresentado”.

E por que a empresa do gramado ainda não foi contratada para o serviço? O Sport, explica Leonardo Reis, fez um “BID”, espécie de cotação de técnica x preço para licenças públicas, e só definirá qual companhia escolher quando a retirada da grama estiver próxima de uma conclusão. 

– É nossa primeira intervenção nessa moda, de substituição por completo. Fizemos contratação efetiva da empresa, que participou de um BID para chancelar técnica versus preço, e nós começamos o processo, agora sim com máquinas. Posteriormente à retirada de material, a empresa que porventura vier a ganhar o BID vai ter aqui o espaço para poder lançar todo esse material novo – conta. 

Não é só o campo

Para além do piso, a parte elétrica da Ilha do Retiro será igualmente trocada, com modernização das instalações e troca da iluminação, futuramente revestidas com painéis de led nos refletores. Há, também, promessa de melhorias em acessibilidade, revitalização dos banheiros e estruturação elétrica, tais como fios e cabeamentos. 

Igualmente patrimônio do Sport, o CT José de Andrade Médicis tem passado por melhorias. Refeitório, campos, alojamento da base e do time principal, prédio administrativo… todos estão passando por algum tipo de intervenção. 

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O prédio administrativo, inclusive, vai ganhar novos chuveiros, banheiros, armários, além de uma nova sala. Para o futebol profissional e feminino serão construídos vestiários exclusivos. 

E, naturalmente, o investimento tem gasto. Somando todas as intervenções planejadas entre Ilha do Retiro e CT, o Sport vai gastar aproximadamente R$ 8 milhões do próprio bolso.

Sérgio Xavier

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