Floresta em Serenata emociona o Sertão do Pajeú com tradição e grandes nomes da música romântica

Na noite deste último sábado (03), Floresta no coração do Sertão do Pajeú, viveu um momento inesquecível com a realização do Floresta em Serenata um verdadeiro tributo à tradição musical que pulsa na alma da cidade. O evento foi marcado por emoção, nostalgia e uma conexão profunda entre gerações, cultura e memória afetiva.
Tudo começou no tamarineiro mais antigo de Floresta, ponto simbólico onde o grupo Seresteiros do Vale se concentrou, junto à comunidade, para dar início ao cortejo. Dali, a multidão seguiu pelas ruas da cidade, formando um rastro de emoção e saudade, visitando as cinco estações da Serenata — casas de famílias florestanas que mantêm viva a chama da música através das gerações.
Recebidos com muito aconchego, carinho e lágrimas de nostalgia e alegria, os seresteiros levaram sua música para as estações, representadas nas casas de algumas famílias . Em cada estação, duas ou três canções escolhidas pelos moradores foram entoadas em coro, unindo vozes e corações em um espetáculo coletivo que resgatou o espírito das antigas serenatas. O público, tomado pela emoção, acompanhou cada acorde como se revivesse capítulos da própria história.
Após o emocionante cortejo, os Seresteiros do Vale seguiram para o palco armado nas proximidades da praça da Prefeitura Municipal, bem ao lado da histórica Igreja do Rosário. Lá, deram continuidade à festa com uma apresentação envolvente que preparou o terreno para dois grandes momentos da noite: os shows de Altemar Dutra Júnior e do ícone José Augusto, que coroaram o evento com interpretações marcantes e clássicos eternos da musica brasileira.
O Floresta em Serenata provou ser muito mais do que um evento: foi um resgate da identidade cultural do município, uma celebração da música que embala memórias e atravessa gerações. Com organização impecável, participação massiva da comunidade e atrações de peso, Floresta reafirma seu lugar de destaque no mapa cultural de Pernambuco.
A noite de sábado entrou para a história. Floresta cantou, se emocionou e mostrou que a música de outrora vive, pulsa e encanta, com força suficiente para tornar o evento uma tradição anual e imperdível no calendário de eventos do Sertão.