Prefeito Andrei celebra o legado musical de Juazeiro com a abertura do Festival A Bossa e da 27ª edição do Festival Edésio Santos da Canção
A noite desta sexta-feira (28) entrou para a história da cultura juazeirense com a abertura oficial de dois dos eventos importantes no calendário artístico da cidade: a 27ª edição do Festival Edésio Santos da Canção e o Festival A Bossa – de João e do Rio. Entre talentos revelados no palco do Centro de Cultura João Gilberto e homenagens emocionantes à obra de João Gilberto, a noite reforçou o protagonismo de Juazeiro, e transformou a cidade como a capital da música popular brasileira, no Vale do São Francisco.
O prefeito Andrei Gonçalves, acompanhado da primeira-dama Luciana Almeida e do vice-prefeito Tiano Félix, acompanhou as apresentações das 20 músicas selecionadas para a etapa eliminatória do Festival Edésio Santos. As canções foram escolhidas entre mais de 200 inscritas de diversas regiões, sendo um terço delas destinadas a artistas de fora de Juazeiro, ampliando o diálogo cultural e valorizando a riqueza sonora que marca o festival.
“Juazeiro vive um momento muito especial. O Festival Edésio Santos e o Festival A Bossa trazem para nossa cidade aquilo que temos de mais precioso: a força da cultura e da música. Ver artistas locais e de várias regiões, emocionando o público e reverenciando João Gilberto, nosso maior símbolo musical, reforça a certeza de que estamos construindo uma política cultural que respeita o passado, valoriza o presente e abre portas para o futuro”, avaliou o prefeito Andrei.
Logo após prestigiar os talentos do Edésio Santos, o gestor municipal e comitiva seguiram para a Orla II, para as apresentações da primeira noite do Festival A Bossa – de João e do Rio, que presta homenagem ao juazeirense João Gilberto, ícone mundial da bossa nova.
O cantor pernambucano, Lenine abriu o festival e trouxe sua energia singular ao palco, encantando o público com grandes clássicos de sua carreira. O artista, visivelmente emocionado, celebrou cantar à beira do Rio São Francisco e reverenciou o legado de João Gilberto como uma de suas grandes influências.
O segundo show foi de Roberto Menescal — um dos pilares da bossa nova — dividiu o palco com Theo Bial, entregando um espetáculo nostálgico e de boa música. Depois, foi a vez de Mauriçola, orgulho juazeirense, reafirmar sua identidade musical com a bossa nova, contando algumas histórias que viveu ao lado de João Gilberto. Silas França encerrou a noite com sua maestria no acordeon, emocionando o público com interpretações dedicadas ao gênio juazeirense.
“É uma alegria imensa ver Juazeiro respirando música e celebrando seus talentos. O Festival Edésio Santos e essa novidade do Festival A Bossa, são eventos que fortalecem nossa identidade cultural e projetam o nome da cidade para todo o país. A gente vê nos olhos do público o orgulho de fazer parte dessa história”, afirmou o professor Renato Araújo.
A turista Maria Taveres parabenizou a Prefeitura por valorizar a cultura local. “Vim a Juazeiro especialmente para o Festival A Bossa e estou encantada. A cidade respira arte, o clima é acolhedor e as apresentações foram de arrepiar. Ver Lenine cantando ao lado do Rio São Francisco foi uma experiência única. Juazeiro ganhou meu coração”, comemorou.
Neste sábado (29), a programação segue com a final do Edésio Santos da Canção, Na arena do Centro de Cultura João Gilberto, e na Orla II, com os shows de Mônica Sangalo, Daniel Jobim, Loulu Gilberto e Quinteto Sanfônico do Brasil. E no domingo (30), acontece o encerramento com a premiação e apresentação dos vencedores do Festival Edésio e os shows sw Venessa da Mata, Roberta Sá e Alexandre Leão.
Manu Lustosa
Ascom/prefeito de Juazeiro
Fotos: Guilherme Domingues
